BLOCO DA DENGUE INVADE CARNAVAL

Bloco organizado pela Secretaria da Saúde participou do carnaval de Quintão.

Teníase (Solitária)

Conheça este parasíta e aprenda a prevenir-se.

Projeto Verão Legal de Dengue

No dia 05/02 ocorreu a blitz do Projeto " Verão Legal sem Dengue" na praia do Quintão na Avenidas dos Bancarios.

Blitz Contra a Dengue

Blitz realizada em frente ao Supermercado Lang, com o intuito de instruir os cidadãos que por alí transitavam.

I Campeonato de Maquetes

Campeonato realizado no Dia Nacional de Combate a Dengue no ginasio municipal de esportes que contou com a participação de varias maquetes. Também houve distribução de premios para as melhores maquetes.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Zoonoses e doenças mais comuns acometidas em animais domésticos




As Zoonoses são infecções e doenças que podem ser adquiridas em contato com animais de estimação como cachorro, gato e passarinho, ou ainda, pela ingestão de carne contaminada de animais como o gado ou o porco. Outras doenças podem ser contraídas através do contato não desejado com ratos, moscas e baratas, principalmente através da ingestão de água ou alimentos contaminados.



--------------------------- Veja a seguir os mais comuns ---------------------------


Clique sobre o titulo para visualizar o conteúdo

Doença de Lyme (off)
Giardiase (off)
Brucelose (off)
Escabiose (Sarna) (off)
Cinomose (off)
Parvovirose




ATENÇÂO: Os textos contidos neste sítio foram retirados de artigos e sítios de terceiros. Portanto não nos responsabilizamos por qualquer conteúdo aqui expostos uma vez que os consideramos meramente para fins de informação. Para melhor sanar possíveis duvidas, procure um profissional da área.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Esporotricose

Esporotricose é uma micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que acomete o homem e uma grande variedade de animais. Geralmente é encontrado no solo, crescendo em plantas, cascas de árvores, vegetais e material em decomposição, estando preferencialmente presente em ambientes quentes e florestas úmidas. A distribuição da esporotricose é mundial, ocorrendo principalmente em áreas tropicais e subtropicais, como o nosso país.

  
A esporotricose do gato doméstico apresenta algumas características diferentes daquela observada em outras espécies, a mais importante é a grande quantidade de células fúngicas nas lesões da pele. Essa superpopulação de fungos potencializa a capacidade infectante das lesões, quer ao homem, quer a outros animais.


Transmissão

A transmissão da esporotricose felina ao homem ocorre através de mordeduras e arranhaduras de gatos doentes, ou ainda pelo contato da pele ou mucosa com as secreções das lesões. Raramente a transmissão resulta da inalação dos "fungos", provenientes da terra ou vegetais em decomposição.

As formas clínicas de esporotricose são: cutânea (localizada e disseminada) ou extra-cutânea (pulmonar e disseminada). Em muitos casos, mais de uma forma clínica pode ser observada. A lesão inicial é sólida, circunscrita, avermelhada e levemente elevada, aumentando lentamente para se tornar um nódulo que, posteriormente ulcera (a lesão se abre).

Em casos graves, onde o agente se espalha, pode haver comprometimento generalizado do organismo, desenvolvendo sinais clínicos como: apatia, perda de apetite, febre e perda de peso. Os sintomas relacionados à infecção pulmonar são fadiga, espirros, tosse com ou sem catarro, emissão do sangue pelas vias respiratórias e/ou boca, hemoptise e esforço respiratório.


Diagnóstico

O diagnóstico da esporotricose baseia-se no histórico contado pelo proprietário, exame físico e dermatológico feito pelo médico veterinário, além de exames laboratoriais. Dentre os exames complementares existe: citodiagnóstico, cultivo micológico, intradermorreação e histopatologia.

O diagnóstico diferencial em felinos inclui outras doenças que causam lesões cutâneas como infecções bacterianas profundas, micobacteriose atípica, criptococose, histoplasmose, neoplasias e leishmaniose tegumentar.

Apesar da esporotricose felina possuir um curso de tratamento relativamente longo e ser uma zoonose (doença que pode ser transmitida entre os animais e os seres humanos), há tratamento eficaz. A medicação deve ser utilizada até a total cicatrização das feridas para evitar uma recidiva.





Medidas profiláticas como o uso de luvas na manipulação de animais com lesões suspeitas, tratamento e isolamento dos animais doentes até a completa cicatrização das lesões, desinfecção das instalações com solução de hipoclorito de sódio instituída durante o tratamento, visam proteger os humanos que mantenham contato com gatos infectados, devido à natureza contagiosa da doença. Uma outra medida importante é a castração dos gatos machos que, por circularem pela rua, são mais propensos a brigas que podem causar feridas e acidentalmente abrigar o fungo. Se os devidos cuidados de profilaxia forem adotados, principalmente por Médicos Veterinários e proprietários de animais infectados, os riscos de transmissão da doença para humanos, serão bastante reduzidos.


Fonte:

Dermatomicoses

Dermatomicose, s. f. (fr. dermatomycose; ing. dermatomycosis), é o nome dado a qualquer infecção cutânea provocada por fungos parasitas denominados dermatófitos.

As dermatomicoses dos animais domésticos constituem zoonoses importantes, urna vez que estes mantêm estreito contato com a espécie humana, dada a alta infectividade observada nesses processos

As dermatomicoses dos cães e gatos constituem zoonoses de importância, uma vez que estes são, dentre os animais domésticos, os que mantêm mais estreito contato com a espécie humana, particularmente com as crianças, altamente susceptíveis a esses processos.

Por representarem alta percentagem das dermatopatias, os animais assumem papel relevante na clínica veterinária. As lesões clinicamente evidentes preocupam o proprietário, levando-o a procurar ajuda do profissional para diagnóstico, tratamento e orientação.

Numerosos surtos por espécies do gênero Microsporum são referidos na literatura internacional. Assim, verificam-se relatos de M. canis determinando dermatomicose no homem e, concomitantemente, nos animais em diferentes continentes como, Américas, Europa, Ásia, África e Oceania. Não há, entretanto, descrições de surtos interespecíficos por M. gypseum.

As micoses são causadas por fungos que gostam do calor, pois este favorece a sua propagação.

Praticamente todas as pessoas estão expostas ao contágio, pois os fungos proliferam um pouco por toda a parte, reproduzindo-se quando estão reunidas as condições ideais que conjugam temperatura elevada, humidade e escuridão. 

Existem dois tipos de micoses no pé:

- na Pele
- na Unha

Qualquer que seja a sua forma as micoses são muito incómodas.

Existe tratamento, mas deve sempre ser recomendado por um podologista. É quase sempre prolongado não devendo ser interrompido assim que terminem os sintomas, pois os fungos podem resistir nas camadas mais profundas da pele.


Micoses na péle (dermatomicoses)

Os pés são áreas cutâneas constantemente submetidas à acção do calor e humidade. Estes dois factores para além de favorecerem a colonização e desenvolvimento dos fungos, promovem localmente a maceração e fissuração da pele. Assim, estão reunidas as condições necessárias para a instalação da infecção fúngica.

A dermatomicose mais frequente e conhecida é o, vulgarmente chamado, pé-de-atleta. Estima-se que cerca de 21% da população adulta possa estar afectada por pé de atleta. Normalmente entre o 4º e 5º dedos, esta patologia causa prurido, descamação, maceração e fissuras podendo estender-se às outras pregas interdigitais, à superfície plantar dos pés e até pode atingir as unhas.

O nome ‘pé de atleta’ (quando localizado entre os dedos), deve-se ao facto desta forma de dermatomicose afectar mais frequentemente os desportistas. Devido ao facto da transpiração proporcionar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento (as pessoas que suam muito dos pés deverão ter pelo menos dois pares de palmilhas personalizadas que deverão alternar, ou dois pares de sapatos, permitindo a um secar enquanto utilizam o outro), o desporto é um dos maiores aliados desta patologia. Contudo, nem tudo o que aparece nos pés de um desportista é pé-de-atleta e nem só os desportistas têm pé-de-atleta. Também a população em geral pode ser afectada, sendo mais frequente nos homens do que nas mulheres.


Epidemiologia

A transmissão direta de microsporum canis de cães e gatos de fato ocorre. até 30% dos casos de "tinha" humana em áreas urbanas foram associados a contato direto com animais. 

A infecção resulta do contato de pele ou cabelo íntegro com escamas da pele ou fragmentos de pêlo infectados. As hifas crescem, então, em direção ao estrato córneo. Casos esporádicos de tinha são contraídos a partir de cães ou gatos (M. canis).
Logo a transmissão da dermatomicose dá-se pelo contato direto com o animal infectado.

Fatores de Contágio:

• Locais fechados e pouco arejados, nomeadamente locais húmidos e quentes como ginásios, balneários, piscinas, saunas, instalações de apoio dos veraneantes e praias
• Susceptibilidade/sensibilidade por parte de cada pessoa, mas cuja natureza é ainda desconhecida
• Baixa imunidade do organismo, que pode ser devida a stress, doenças como a sida e a diabetes, quimioterapia, entre outros
• Partilha de toalhas, tapetes, meias, sapatos
• Praticantes de desporto
• Pessoas menos novas
• Profissionais de limpeza e jardinagem
• Quem tem problemas como a diabetes, obesidade, podológicos, doenças cardiovasculares e imunodeficiências, etc.

Existem ainda os efeitos psicológicos da doença:

- Causa embaraço e vergonha;
- Provoca medo de contágio a outras pessoas;
- Provoca perda de auto estima, ansiedade e isolamento social.

Não esqueça: a interrupção do tratamento favorece a persistência do fungo, ou a sua recaída.
O acompanhamento podológico de pessoas com onicomicose garante tratamentos eficazes, principalmente após o resultado de análise ao fungo contribuindo desta forma para a melhoria substancial da qualidade de vida destes doentes.


Sintomatologia

Sintomas:

- Prurido (comichão)
- Borbulhas pequenas
- Dor
- Maceração, descamação e gretas interdigitais
- Descamação, secura e/ou fissuras nos bordos laterais dos pés
- Inflamação e rubor da pele

Se a pele não for tratada pode continuar a abrir fissuras e gretas, podendo levar a um grande desconforto e dor, bem como, proporcionar um cheiro desagradável. Contudo, os fungos que originam o pé de atleta não revelam grande virulência. Importa salientar que o número de géneros e espécies de fungos existentes no ambiente é normalmente muito elevado (230 mil tipos de fungos), mas que apenas alguns originam pé de atleta e outras micoses.

As dermatomicoses comumente provocam o aparecimento de lesões circinadas, evoluindo conforme as seguintes formas:

Forma vesiculosa - As lesões primárias contém vesículas, que podem se fundir, romper e formar superfícies ulceradas com evolução para crostas. Esta forma é bastante inflamatória e, quase sempre evolui para a cura espontânea.
Forma anular - Inicia-se por lesão eritemato-papulosa que cresce centrifugamente, com cura central a medida que há progressão pela periferia. Essas manifestações são, na maioria das vezes acompanhadas por prurido.
• Forma em placas - As placas são essencialmente descamativas e eritematosas e aumentam tanto o tamanho que podem chegar a comprometer extensas áreas do tegumento, podendo simular quadros de dermatite seborréica ou psoríase.


Prevenção

Os proprietários dos animais devem ser aconselhados a lavar bem as suas mãos, após a manipulação de cão ou gato infectado, e a não permitir que seus filhos brinquem com os animais, até que o tratamento tenha resolvido a moléstia.




Fontes: