BLOCO DA DENGUE INVADE CARNAVAL

Bloco organizado pela Secretaria da Saúde participou do carnaval de Quintão.

Teníase (Solitária)

Conheça este parasíta e aprenda a prevenir-se.

Projeto Verão Legal de Dengue

No dia 05/02 ocorreu a blitz do Projeto " Verão Legal sem Dengue" na praia do Quintão na Avenidas dos Bancarios.

Blitz Contra a Dengue

Blitz realizada em frente ao Supermercado Lang, com o intuito de instruir os cidadãos que por alí transitavam.

I Campeonato de Maquetes

Campeonato realizado no Dia Nacional de Combate a Dengue no ginasio municipal de esportes que contou com a participação de varias maquetes. Também houve distribução de premios para as melhores maquetes.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Método Evidengue mostra eficácia no controle da reprodução do Aedes aegypti

          Em texto publicado no site do Sistema Integrado de Informação em Saúde do Rio Grande do Sul (SIS Saúde-RS), mantido por três instituições hospitalares, a pesquisadora Virgínia Schall apresentou o método Evidengue. Desenvolvido no Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR/Fiocruz Minas), o método “mostra 100% de eficácia no controle a ovipostura de fêmeas adultas do mosquito transmissor, em recipientes caseiros como potes e vasos de flor”. A pesquisadora aponta que essas estruturas, entre elas pratos colocados como suporte para plantas, são os criadouros mais produtivos para larvas e pupas do Aedes aegypti, o mosquito transmissor do vírus da dengue. Diante disso, foi desenvolvida pela pesquisadora e pela equipe do René Rachou a Evidengue, uma espécie de tela mosquiteiro que evita o depósito, pelas fêmeas, das novas larvas nesses locais.


O modelo consiste em uma tela que, colocada em pratos e vasos de
flores, impede a procriação do mosquito transmissor da dengue
.


          A eficácia do aparato está sendo avaliada tanto em campo quanto em laboratório, local onde se mostrou 100% eficaz para vedar pratos e, assim, impedir a ovipostura de fêmeas adultas do mosquito nesse tipo de recipiente. “Está em andamento um estudo na Região Metropolitana de Belo Horizonte no qual as caixas d’água e os vasos estão sendo vedados com as capas e os índices larvares estão sendo acompanhados, para verificar a efetividade da proteção na diminuição do número de recipientes infestados pelos mosquitos na região”, aponta a pesquisadora, no artigo.

          “Espera-se que desse desenvolvimento resulte uma tecnologia de envoltórios de tela de poliéster, com aplicação mais ampla em recipientes domiciliares de coleta e armazenamento de água, entre os quais as caixas d’água, tambores, baldes, piscinas etc”, afirma. “Podem ser feitos em diversas cores e representarem adornos nas residências, facilitando a sua adoção. Confeccionados em grande número, podem ter preços muito acessíveis para a população”, sugere.

          Em uma outra publicação, a revista Cadernos de Saúde Pública, Virginia abordou a importância de difundir o conceito de vedar os recipientes com água em lugar de tampar, o que de fato pode prevenir a entrada dos mosquitos. Na mesma publicação, foi apresentado o conceito de proficiência de uso, que é usar a capa de modo correto, para que ela de fato vede o recipiente. Afinal, assim como cintos de segurança, capacetes de motos, camisinhas, o uso adequado é essencial para seu efeito preventivo.

          Em outros estudos, a equipe do CPqRR vem demonstrando a importância do uso da capa associado ao ensino em sala de aula. Os alunos que recebem a capa, ao levarem-na para casa, falam sobre o que aprenderam e incentivam os pais ou responsáveis a usarem a evidengue para proteger seus vasos de planta.


Fonte:
Agência Fio Cruz Noticias.