BLOCO DA DENGUE INVADE CARNAVAL

Bloco organizado pela Secretaria da Saúde participou do carnaval de Quintão.

Teníase (Solitária)

Conheça este parasíta e aprenda a prevenir-se.

Projeto Verão Legal de Dengue

No dia 05/02 ocorreu a blitz do Projeto " Verão Legal sem Dengue" na praia do Quintão na Avenidas dos Bancarios.

Blitz Contra a Dengue

Blitz realizada em frente ao Supermercado Lang, com o intuito de instruir os cidadãos que por alí transitavam.

I Campeonato de Maquetes

Campeonato realizado no Dia Nacional de Combate a Dengue no ginasio municipal de esportes que contou com a participação de varias maquetes. Também houve distribução de premios para as melhores maquetes.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Animais Peçonhentos (CUIDADO com eles)

O que são Animais Peçonhentos?
Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. Portanto, peçonhentos são os animais que injetam veneno com facilidade e de maneira ativa.
Ex.: Serpentes, Aranhas, Escorpiões, Lacraias, Abelhas, Vespas,Marimbondos e Arraias.

Já os animais venenosos são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões), provocando envenenamento passivo por contato (lonomia ou taturana), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu).


Segue abaixo uma lista com os principais tipos de animais peçonhentos e venenos de importância médica.


ARANHAS
Aranha armadeira - Phoneutria nigriventer*
Aranha de grama - Lycosa erythrognatha *
Aranha marrom - Loxosceles gaúcho*
Flamenguinha - Latrodectus curacaviensis *
Aranha caranguejeira - Pachistopelma rufonigrum*
Aranha de teia - Nephila clavipes*


ESCORPIÕES
Escorpião marrom - Tityus bahiensis*
Escorpião amarelo - Tityus serrulatus*
Escorpião do Nordeste - Tityus stigmurus*


LAGARTAS
Lagarta Taturana - Lonomia sp*


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Aranhas

Aranha armadeira – Phoneutria nigriventer
Nome popular: Aranha armadeira, aranha das bananas
(banana spyder)

Nome científico: Phoneutria nigriventer
Família: Ctenidae
Disposição ocular: 2 – 4 - 2
Alimentação básica: insetos, aranhas e pequenas lagartixas
Reprodução: ovípara
Tamanho do corpo: 4 a 5 centímetros
Envergadura: 15 a 18 centímetros
Habitat: Mata Atlântica
Atividade: noturna

Aranha de hábitos errantes. Habita em áreas florestadas, procurando refúgio sob troncos e rochas. Comum em plantio de bananas, abrigando-se entre as folhas e os cachos da bananeira. Está adaptada à área urbana em ambientes domiciliar e peridomiciliar. Assume comportamento de defesa armandose, levantando os dois primeiros pares de pernas e posicionando-se verticalmente.



Phoneutria nigriventer

Phoneutria nigriventer

Phoneutria nigriventer



Aranha de grama - Lycosa erythrognatha
Nome popular: Aranha de grama, aranha de jardim,
aranha lobo ou tarântula

Nome científico: Lycosa erythrognatha
Família: Lycosidae
Disposição ocular: 4 – 2 - 2
Alimentação básica: insetos e aranhas
Reprodução: ovípara
Tamanho do corpo: 2 a 3 centímetros
Envergadura das pernas: 6 a 8 centímetros
Habitat: Mata Atântica
Atividade: diurna e noturna

Aranha de hábitos errantes, abrigam-se entre o folhiço acumulado na superfície de sub bosques ou áreas florestadas, construindo sua toca unindo as folhas secas com fios de seda. Muito comum na região urbana, sendo frequentemente encontrada em gramados ou jardins. Pode adotar o mesmo comportamento defensivo da aranha armadeira. É amplamente distribuída pelo Brasil. Seu veneno é pouco tóxico não causando problema de saúde pública, porém, a grande frequência em que provoca acidentes a posiciona entre os aracnídeos de interesse médico.

Lycosa erythrognatha
Lycosa erythrognatha
Lycosa erythrognatha

Aranha marrom - Loxosceles gaucho
Nome popular: Aranha marrom
Nome científico: Loxosceles gaucho
Família: Sicariidae
Disposição ocular: 2 – 2 - 2
Alimentação básica: insetos e aranhas
Reprodução: ovípara
Tamanho do corpo: 1 a 1,5 centímetros
Envergadura: 3 a 4 centímetros
Habitat: Mata Atlântica
Atividade: noturna
Mais: Aranha de hábitos sedentários.

Habita em áreas florestadas, construindo teias irregulares de revestimento com fios adesivos, semelhante a um lençol, sob cascas de árvores, folhas secas de palmeiras, em fendas de rochas e barrancos.

Aranha marron

Aranha marron

Aranha marron
 
Flamenguinha – Latrodectus curacaviensis
Nome popular: Flamenguinha, aranha barriga
vermelha e viúva negra
Nome científico: Latrodectus curacaviensis
Família: Theridiidae
Disposição ocular: 4 - 4
Alimentação básica: larvas de insetos
Reprodução: ovípara
Tamanho do corpo: 1 a 1,5 centímetros
Envergadura: 3 centímetros
Habitat: cosmotropical
Atividade: diurna e noturna

São aranhas de hábitos gregários e constroem teias tridimensionais. Habitam em vegetação rasteira, arbustos, sauveiros, cupinzeiros, fendas de barrancos e mourões de madeira. Adaptam-se em área rural nas plantações de trigo e linho e em área urbana em ambientes peridomiciliar e domiciliar, abrigando-se em beiral de telhados, portas, janelas e no interior das moradias, principalmente, sob móveis.

Aranha barriga vermelha

Aranha barriga vermelha

Aranha barriga vermelha


Aranha caranguejeira - Pachistopelma rufonigrum
Nome popular: Caranguejeira, caranguejos
Nome científico: Pachistopelma rufonigrum
Alimentação básica: insetos, aves, anfíbios, pequenos répteis
e mamíferos
Reprodução: ovípara
Tamanho do corpo: 6 centímetros
Envergadura: 15 centímetros
Habitat: Mata Atlântica
Atividade: noturna
Aranha de hábitos terrestres, semi-fossoriais. Constróem tocas para refúgio. Possuem pêlos urticantes no abdômen. 


Aranha Caranguejeira

Aranha Caranguejeira

Aranha Caranguejeira

Aranha de teia – Nephila clavipes
Nome popular: Aranha de teia
Nome científico: Nephila clavipes
Disposição ocular: 4 - 4
Alimentação básica: insetos
Reprodução: ovípara
Tamanho do corpo: 3 a 5 centímetros
Envergadura: centímetros
Habitat: Mata Atlântica
Atividade: diurna e noturna

São aranhas tecedeiras, construindo teias grandes circulares de coloração amarelada. Os fios altamente resistentes são entrelaçados com fios de reforço na área central da teia em forma de zig-zag. Devido a alta resistência dos fios, são capazes de armadilhas pequenas aves, como o beija-flor. Ocupam os espaços entre a vegetação, ao longo de áreas de vôo dos insetos em áreas de florestas nas margens de rios, preferindo locais sombreados. São também sinantrópicas, abrigando-se nas áreas externas das moradias, construindo refúgio junto às paredes próximo de luminárias, facilitando a captura de presas.



Aranha de teia

Aranha de teia

Aranha de teia

Escorpiões

Escorpião marrom – Tityus bahiensis
Nome popular: Escorpião marrom ou escorpião preto
Nome científico: Tityus bahiensis
Família: Buthidae
Alimentação básica: insetos e aranhas
Reprodução: vivípara
Tamanho do corpo: 6 a 7 centímetros
Habitat: Mata Atlântica e Floresta de Araucária
Atividade: noturna

São animais errantes de hábitos solitários. Habitam em locais úmidos, sob pedras, troncos. Constroem galerias em barrancos ou solo, principalmente as fêmeas em gestação. São espécies sinantrópicas (domiciliares e peridomiciliares) encontradas em porões, sótãos, sob móveis e em terrenos baldios com acúmulo de lixo doméstico.


Escorpião Marron

Escorpião Marron

Escorpião Marron

Escorpião amarelo – Tityus serrulatus
Nome popular: Escorpião amarelo
Nome científico: Tityus serrulatus
Família: Buthidae
Alimentação básica: insetos e aranhas
Reprodução: partenogênese, vivípara
Tamanho do corpo: 6 a 7 centímetros
Habitat: Cerrado
Atividade: noturna

São animais errantes de hábitos solitários. Habitam em regiões quentes e secas, abrigando-se sob casca de árvores e cupinzeiros. Adaptam-se em áreas urbanas (sinantrópicos) em ambientes domiciliares e peridomiciliares, encontradas em porões, sótãos, sob móveis e material acumulado nos quintais. Única espécie no Brasil que se reproduz por partenogênese.



Escorpião amarelo

Escorpião amarelo

Escorpião amarelo

Escorpião do Nordeste – Tityus stigmurus
Nome popular: Escorpião do Nordeste
Nome científico: Tityus stigmurus
Família: Buthidae
Alimentação básica: insetos e aranhas
Reprodução: vivípara
Tamanho do corpo: 6 a 7 centímetros
Habitat: Cerrado
Atividade: noturna

São escorpiões errantes de hábitos solitários. Habitam em áreas quentes e secas, abrigando-se principalmente em cupinzeiros.

Escorpião do nordeste

Escorpião do nordeste

Escorpião do nordeste
 

Lagartas

Lagartas, rugas, mandorovás, marandovás, bicho cabeludo e taturanas identificam lagartas (larvas) de lepidópteros vulgar- mente conhecidas como borboletas, de hábitos diurnos, ou mariposas, de hábitos noturnos. Os acidentes com lagartas de vários gêneros são comuns em todo o Brasil. 

A lagarta Lonomia ou simplesmente taturana, como é mais conhecida no sul do país, apresenta coloração marrom- esverdeada com listras longitudinais marrom-escuro e amarelo-ocre, cabeça cor de caramelo e espinhos ramificados e pon- tiagudos, em forma de “pinheirinhos” ao longo do dorso. Chegam a medir de 6 a 7cm. Dados das Regiões Sul e Sudeste indicam que existe uma sazonalidade na ocorrência desses acidentes, que se expressa mais nos meses de verão (novem- bro a março) e que vários fatores são responsáveis pelo cresci- mento desta espécie no sul do país, como o desmatamento, condições climáticas favoráveis, diminuição dos predadores e adaptação deste agente a espécies vegetais exóticas ao meio. 

As lagartas alimentam-se de folhas, principalmente de árvo- res e arbustos. A intoxicação ocorre pelo contato com as cerdas ou espículas da lagarta. O veneno está nos espinhos e atua no sangue provocando falta de coagulação. A manifestação inici- al é dor e irritação imediatas no local atingido; dor de cabeça e náuseas; sangramentos através da pele, gengiva, urina, pe- quenos ferimentos, nariz. A vítima pode ter hemorragias que podem levar à morte.

Tratamento
Lavagem da região com água corrente e compressas frias, anti- histamínico oral, creme de corticóide local e analgésicos, se necessário.

Lonomia (Taturana)

Lonomia (Taturana)

Lonomia (Taturana)





ATENÇÃO
Em caso de acidentes por animais peçonhentos
LIGUE PARA 0800 721 3000 - CIT/RS
Centro de Informações Toxicológicas
Plantão 24h 

Fonte: Museu Instituto Butantan e Instituto Fiocruz.

Governo libera mais de R$ 660 mil para o combate à dengue no Paraná

Atualizado em 30/03/2011 08h35.

Londrina, Jacarezinho e Cornélio Procópio são as cidades beneficiadas.
Liberação do recurso foi divulgada no Diário Oficial desta quarta-feira (30). 

 
Do G1 PR

O Ministério da Saúde liberou R$ 661.732,66 para ajudar no combate à dengue em Londrina, Jacarezinho e Cornélio Procópio, todas cidades da região Norte do Paraná. A disponibilização do recurso foi divulgada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (30).

Os três municípios paranaenses estão entre os que apresentam mais casos de dengue no estado. Londrina tem 2.534 pessoas infectadas, Cornélio Procópio está com 622 doentes confirmados e Jacarezinho com 577, de acordo com o informe divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde na segunda-feira (28). Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, está em segundo lugar em número de casos confirmados, são 626. 

Em todo o estado, 5.684 pessoas estão com dengue e outras 27.918 foram notificadas com sintomas da doença e aguardam resultados de exame. Mais de 65% das cidades do Paraná (261) têm notificações de casos de dengue. 

Dez pessoas morreram de dengue no Paraná em 2011. Cinco mortes foram em Jacarezinho, duas em Londrina, uma em Cambará, uma em Carlópolis e uma em Cornélio Procópio.

 Fonte: Portal G1.com


Foz vdo Iguaçú ai aumentar número de leitos para atender casos de dengue

Atualizado em 30/03/2011 06h20

 

Governo estadual vai repassar R$ 200 mil para prefeitura de Foz do Iguaçu.
Um jovem pode ter morrido de dengue na cidade, no domingo (27).

A quantidade de leitos no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, será ampliada para atender às pessoas que tenham suspeitas ou a confirmação de dengue. A Secretaria Municipal de Saúde vai receber do governo estadual R$ 200 mil para esta ação e também para expandir o atendimento para outros municípios da região.
No domingo (27), um jovem de 17 anos morreu em Foz do Iguaçu. A causa da morte seria dengue, mas há divergência entre os exames.

O laudo emitido pelo Hospital Municipal confirmou dengue hemorrágica. Mas o exame feito pela Unidade de Fronteira do Laboratório Central do Estado descartou essa possibilidade. Agora as amostras serão enviadas para Curitiba e passarão por mais uma bateria de testes. O resultado deve sair em uma semana.

 Fonte: G1.com

Moradores pedem ajuda para combater mosquito da dengue em Guaratiba

Quarta-feira, 30/03/2011
Os moradores da região de Guaratiba, na Zona Oeste, pedem socorro. Eles reclamam das condições propícias da reprodução do mosquito na área.




Fonte: Portal G1.com

Tire suas dúvidas sobre a dengue tipo-4

        Ameaça de epidemia deste subtipo de vírus preocupa autoridades e população. Entenda a doença e saiba como se defender.

Os riscos de uma epidemia de dengue do tipo 4 já colocaram em alerta as autoridades de saúde do País e estão deixando apreensiva a população nas regiões onde o vírus foi identificado.

Casos deste sorotipo, que não eram registrados há quase 30 anos no Brasil, começaram a surgir no ano passado, inicialmente em Roraima e no Amazonas. Nas últimas semanas, no entanto, foram confirmadas ocorrências também no Pará, na Bahia e no Rio de Janeiro.

Médicos e outros profissionais envolvidos no combate à dengue afirmam que é preciso redobrar o trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti, a fim de tentar evitar a circulação do sorotipo 4 do vírus, bem como agir rapidamente em caso de suspeita da doença.

A seguir, especialistas do Instituto Oswaldo Cruz / Fiocruz, do Rio de Janeiro, do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, de São Paulo, e do Ministério da Saúde esclarecem as dúvidas sobre a dengue tipo 4 e orientam como se defender dela. 

O que é a dengue tipo 4?
Existem quatro sorotipos da doença: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Do ponto de vista clínico todos são absolutamente iguais e vão gerar o mesmo quadro. “O que distingue cada sorotipo são pequenas diferenças em suas composições genéticas”, diz a virologista do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Rita Nogueira. Mas todos podem causar tanto a forma clássica da doença quanto provocar manifestações mais graves. 

O mosquito transmissor é o mesmo?
Sim. Trata-se do mesmo vetor, a fêmea do Aedes aegypti. “O mosquito sempre teve hábitos periféricos, mas com o crescimento das cidades ele se adaptou às zonas urbanas. Portanto, seu alcance hoje é muito maior”, diz o infectologista Jean Carlo Gorinchteyn, do Instituto Emilio Ribas. O Aedes é parecido com o pernilongo comum, mas seu corpo é escuro e rajado de branco e ele tem o hábito de picar durante o dia.

 Por que só a fêmea do mosquito transmite a doença? 

A fêmea precisa de sangue para a produção de ovos. Tanto o macho quanto a fêmea se alimentam de substâncias que contêm açúcar (néctar e seiva, entre outros), mas como o macho não produz ovos, não necessita de sangue. Embora possam ocasionalmente se alimentar com sangue antes da cópula, as fêmeas intensificam a voracidade pela hematofagia após a fecundação, quando precisam ingerir sangue para realizar o desenvolvimento completo dos ovos e maturação nos ovários. Pesquisadores da Fiocruz apontam que, normalmente, três dias após a ingestão de sangue as fêmeas já estão aptas para a postura, passando então a procurar local para desovar.

Quais são os sintomas da dengue tipo 4?
“Todos os sorotipos apresentam as mesmas manifestações clínicas“, diz a virologista Rita Nogueira. Os sintomas, portanto, são: dores pelo corpo e nas articulações; dores de cabeça (com o incômodo localizado acima e atrás dos olhos); febre alta e cansaço intenso. Podem ocorrer ainda náuseas, falta de apetite e dor abdominal. Os sintomas costumam surgir de três a quinze dias após a picada do mosquito infectado. A dengue não vem acompanhada de quadros de espirro ou tosse. 

Quanto tempo dura o quadro?
De acordo com especialistas do Ministério da Saúde, a febre costuma durar de três a oito dias. E geralmente o doente leva uma semana para se recuperar. A prostração e a falta de apetite podem demorar até 15 dias para desaparecer. A recuperação costuma ser total. 

Quem já teve outros tipos de dengue está imune ao DENV-4?
Não. A imunidade associada à dengue é sorotipo-específica. Ou seja, quando uma pessoa é infectada por um determinado sorotipo da dengue, fica imune apenas contra ele. Deste modo, um indivíduo pode ter dengue no máximo por quatro vezes, cada uma delas causada por um sorotipo diferente. 

O tipo 4 é um vírus mais agressivo?
Não há indícios até o momento de que o sorotipo 4 da dengue seja mais agressivo que os demais. De acordo com os especialistas da Fiocruz, podem ocorrer formas graves da doença na infecção por qualquer sorotipo do vírus e mesmo em pacientes que estão tendo dengue pela primeira vez.

Parece ser uma forma mais branda, menos virulenta, da doença. Mas se trata de um sorotipo ‘novo’ e a população brasileira não está imune a ele, o que a deixa mais vulnerável”, explica o infectologista Jean Carlo Gorinchteyn. 

O sorotipo DENV-4 pode causar dengue hemorrágica?
Sucessivas infecções pelo vírus da dengue trazem a possibilidade de formas mais perigosas da doença. Se a pessoa já teve outro tipo de dengue, eventualmente pode ter uma reação mais intensa do sistema imunológico e ter dengue hemorrágica.

Como é feito o diagnóstico?
É feita uma avaliação clínica, mas a confirmação se dá por meio do exame laboratorial. 

O tratamento da dengue tipo 4 é diferente?
Não. É exatamente igual ao das outras formas da doença. “O sorotipo do vírus não interfere no tratamento, que deve seguir a conduta prevista nos manuais do Ministério da Saúde”, diz a virologista Rita Nogueira. “São recomendadas medidas como repouso, hidratação e analgesia. Por ser uma doença viral, não se trata com antibióticos”, explica o médico do Instituto Emílio Ribas. Mas é preciso cuidado com antitérmicos e analgésicos: eles não devem conter ácido acetilsalicílico na fórmula, pois essa substância tem efeito anticoagulante, o que pode causar sangramentos. 

Como evitar a dengue tipo 4?
Deve-se combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Não acumule água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. “Em caso de suspeita de focos de dengue, comunique a vigilância sanitária”, diz o médico Jean Carlo Gorinchteyn.

Em áreas com risco de epidemia, procure usar roupas claras, que ajudam a identificar a presença do mosquito. Repelentes possuem ação limitada e não eliminam o mosquito, apenas o mantêm distante.

Os especialistas ressaltam também que a mobilização da população é fundamental para apoiar as ações de intensificação do controle do vetor.


Fonte: Portal IG Saúde (saude.ig.com.br)